O preenchimento cutâneo é uma técnica utilizada na rotina dos consultórios dermatológicos para a correção de sulcos, rugas e cicatrizes deprimidas (como por exemplo, as da acne, que ficam como “furinhos na pele”).O procedimento é simples e consiste na injeção de substâncias sob a área a ser tratada elevando-a e diminuindo a sua profundidade, com conseqüente melhora do aspecto.Se desejado, podem ser utilizados anestésicos tópicos, sob a forma de cremes, aplicados de trinta minutos a uma hora antes do procedimento, para atenuar a sensação da picada da agulha, mas normalmente a dor é bem tolerada.Pode ser necessária a utilização de anestesia local.
A técnica é mais utilizada para a correção do sulco nasogeniano (aquele que se acentua com o sorriso) ou os sulcos ao redor dos lábios, mas algumas técnicas, com produtos específicos, podem ser realizadas quase no rosto todo, para aumentar a sustentação da pele. Existem várias substâncias com nomes comerciais diferentes, mas os mais utilizados no mundo todo são: o Ácido Hialurônico, o Metacrilato e o Ácido Polilático (poly- L-lactic acid)
O Ácido Hialurônico é atualmente considerado um dos produtos mais seguros para a realização do preenchimento cutâneo. Apesar de ser produzido em laboratório, o ácido hialurônico é um componente natural da derme, uma camada da pele mais profunda.A duração do preenchimento varia de
Já o Metacrilato é um preenchedor de longa duração. Por não ser reabsorvido pelo organismo, seus resultados são duradouros e é mais utilizado para correção de sulcos profundos.São realizadas injeções de micro-esferas de polimetilmetacrilato, feito com anestesia local.
O Ácido Polilático é biocompatível, biodegradável, bioabsorvível e imunologicamente inerte.
Tem ação mecânica imediata, devido ao hidrogel e sua ação é conseqüente ao aumento celular e à formação de colágeno, substância que dá sustentação aos tecidos (pele).
A correção obtida na primeira sessão é visível até
Apesar de simples, devem ser considerados procedimentos médicos, pois além das reações locais e passageiras, como inchaço na área tratada e equimoses (“manchas roxas”), podem ocorrer reações inflamatórias persistentes e indesejáveis.